Cadernos IS-UP
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<p>Os <em>Cadernos IS-UP</em> publicam textos originais sobre temáticas específicas e com um carácter de transferência de conhecimento, visando concretizar o valor da ciência e maximizar o seu impacto. Funcionando como uma ponte entre a universidade e a sociedade, a ciência e a prática ou, ainda, entre a investigação e a intervenção social, os <em>Cadernos IS-UP</em> são elaborados a partir de um enfoque sociológico e/ou de outras ciências sociais e humanas.</p>Faculdade de Letras da Universidade do Porto/ Instituto de Sociologia da Universidade do Portopt-PTCadernos IS-UPEDITORIAL CADERNOS IS-UP | 6 Infância, Tempo Livre e Ludicidade
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<p>.</p>Lígia FerroMaria João OliveiraSílvia Correia
Direitos de Autor (c) 2024 Lígia Ferro, Maria João Oliveira, Sílvia Correia
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2024-12-312024-12-316INFÂNCIA, TEMPO LIVRE E LUDICIDADE
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<p>.</p>Maria José AraújoInês Barbosa
Direitos de Autor (c) 2024 Maria José Araújo, Inês Barbosa
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2024-12-312024-12-316DA VELA AO INCÊNDIO.
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<p>Esta reflexão tenta analisar alguns aspetos da experiência do brincar como subversão: dos conceitos tradicionais de “atividade produtiva”, de “comunidade”, de “tempo” e de “linguagem”. Colhe-se vaga e alusiva inspiração na escrita de Maria Gabriela Llansol, no seu projeto educativo pontual, mas também de alguns momentos críticos fundamentais, onde o relevo do brincar instiga a repensar a plenitude da experiência educativa. Na primeira parte está em causa o modo como o projeto educativo associado a Llansol assume um alcance vivencial, capaz de pôr em causa alguns conceitos tidos por inultrapassáveis no léxico educativo, tais como “escola”, “grupo” e mesmo “infância”. Na segunda parte, questiona-se a ideia de “tempo” e a abertura para a sua subversão na experiência do “brincar”, na sua pluralidade e abrangência. Da vela ao incêndio é, aqui, a tentativa de acolher o quanto o exercício contido do brincar se expande e, potencialmente, se propaga a dimensões de transformação sociais e educativas tidas por social e humanamente imprescindíveis.</p>Hugo Monteiro
Direitos de Autor (c) 2024 Hugo Monteiro
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2024-12-312024-12-316DESINVENTAR A INFÂNCIA!
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<div class="page" title="Page 1"> <div class="layoutArea"> <div class="column"> <p>É possível imaginar lugares onde há condições para desinventar a infância. Dar-lhe funções de inquietação, subversão, envolvimento e ociosidade. Lugares onde o presente lhes pertença. Apelos à ‘fantasia’, à palavra escrita, falada, fluída e em curso, para aventuras impossíveis; de convite à brincadeira para praticar atividades que não são só passatempos; para apoiar momentos de diálogo e esconderijo; para brincar nas escarpas até ao mar onde, com ar de susto, se espreita o perigo ao calor do sol. Desmesurado prazer, conversar, jogar e brincar são as melhores ocupações para quem se prepara para a vida. Mas não são as mais praticadas, como lembram os discursos conservadores: as narrativas sobre a infância têm regras, não são para estremecer pensamentos, antes para os apaziguar (domesticar). Às vezes os adultos trazem todas as minhas vontades no bolso, lembrava Zézé no ‘Meu Pé de Laranja Lima’, mas não as tiram para ‘meu bem’ e elas não sabem sair sozinhas! Precisamos de uma nova ideia de infância através da palavra. Neste texto, invocamos o conceito de brincar e de tempo livre na transformação do tempo amordaçado e recordamos que cada criança numa outra narrativa será sempre uma outra criança.</p> </div> </div> </div>Maria José Araújo
Direitos de Autor (c) 2024 Maria José Araújo
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2024-12-312024-12-316BRINCAMOS?
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<div class="page" title="Page 1"> <div class="layoutArea"> <div class="column"> <p>Apesar de ser, hoje, amplamente consensual o cariz fundamental da brincadeira para as crianças, continuamos a estar reféns de um entendimento desinvestido e inconsubstanciado por parte da generalidade dos adultos que coexistem com elas nos vários espaços que estas habitam. Como resultado, temos vindo a assistir à perda da autonomia das crianças para a brincadeira, assente numa carência de ampliação de possibilidades, não só dos adultos que as acompanham, mas também dos espaços possíveis para o efeito e de um certo entendimento do tempo, que poderia alterar profundamente a forma como as deixamos fazerem-se gente – tudo isto, consubstanciado por uma falta de investimento público generalizado neste fazer formador do sujeito, que enforma os becos e as impossibilidades na construção de alternativas ao estado das coisas. Mas raramente um comportamento ou entendimento humano surge sem motivos que o sustentem. Procurámos nesta pequena reflexão explanar a definição do problema, em traços gerais, dividindo-o em três problemáticas que o podem simultaneamente explicar e desenriçar. Debruçámo-nos sobre o tempo, o espaço e o quem, na tentativa de mapear uma possibilidade de ampliação das oportunidades das crianças para brincar, sem rédeas ou constrangimentos desnecessários.</p> </div> </div> </div>Maria Lis
Direitos de Autor (c) 2024 Maria Lis
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2024-12-312024-12-316“EDUCAÇÃO A QUANTO OBRIGAS”
https://ojs.letras.up.pt/index.php/Cadernos-ISUP_1/article/view/14719
<div class="page" title="Page 1"> <div class="layoutArea"> <div class="column"> <p>O debate sobre educação na esfera pública tem vindo a caracterizar-se por um esvaziamento educativo, isto é, pela desconsideração de conceitos, valores e preocupações fundamentais e historicamente constituintes da reflexão em educação. Desprovida dos seus suportes axiológicos, a discussão educativa orienta-se, sobretudo, para uma vocação utilitária, de resposta às necessidades da economia e do mercado, justificada à luz das teorias do capital humano. Esta ocupação discursiva estende-se aos tempos de educação (e de vida) das crianças, os quais, altamente institucionalizados, são decididos de forma heterónoma e em função de um eventual benefício escolar ou vantagem competitiva, no mercado global. Com este artigo procuramos contribuir para uma reflexão sobre infância, tempo livre e ludicidade que se oriente por fundamentos eminentemente educativos e que se liberte de referenciais escolares e instrumentalistas da educação. Ou, por outras palavras, para pensarmos as possibilidades de conjugar harmoniosamente o currículo, a liberdade e a ludicidade.</p> </div> </div> </div>Pedro DuarteCarina Coelho
Direitos de Autor (c) 2024 Pedro Duarte, Carina Coelho
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2024-12-312024-12-316INTERVENÇÃO COM CRIANÇAS NOS AÇORES:
https://ojs.letras.up.pt/index.php/Cadernos-ISUP_1/article/view/14720
<div class="page" title="Page 1"> <div class="layoutArea"> <div class="column"> <p>Neste texto apresentamos um projeto educativo e cultural com crianças residentes no concelho da ilha de São Miguel, Açores, enquadrado institucionalmente na Rede Municipal dos CATL – Centros de Atividades de Tempos Livres –, promovida pel' A Ponte Norte – Cooperativa de Ensino e Desenvolvimento da Ribeira Grande, CRL. Trata-se de um projeto que envolve 350 crianças (dos 3 aos 12 anos de idade) e 35 colaboradores respon- sáveis por 17 salas dos CATL, distribuídas por 5 IPSS (Instituições Particulares de Solidariedade Social), situadas em 14 freguesias (São Miguel – Açores). Os principais objetivos do projeto são: i) promover a igualdade de oportunidades socioeducativas; ii) incentivar ao estudo, valorizando a educação escolar; iii) criar condições de sociabilidade e de intercâmbio cultural que permitam criar bem-estar; iv) promover as práticas lúdicas e de animação cultural; v) promover atividades de reconhecimento do património local como parte da identidade cultural. No âmbito do projeto há um enfoque na cultura, na educação, no desporto e na arte, de modo a possibilitar novas oportunidades, experiências e aprendizagens, visando o desenvolvimento pessoal e social das crianças e a construção identitária açoriana.</p> </div> </div> </div>Paulo César Fróes Bulhões
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2024-12-312024-12-316A IMPORTÂNCIA DA PRÁTICA REFLEXIVA NO PERCURSO DO “1, 2, 3 MACAQUINHO DO XINÊS” NA PROMOÇÃO DO DIREITO A BRINCAR
https://ojs.letras.up.pt/index.php/Cadernos-ISUP_1/article/view/14721
<div class="page" title="Page 1"> <div class="layoutArea"> <div class="column"> <p>Este artigo apresenta-se como a sistematização do desenvolvimento de uma prática que tem como objetivo promover o Direito a Brincar, de acordo com as revisões descritas no Comentário Geral no17 do Comité das Crianças das Nações Unidas, e num momento em que este Direito tem sido amplamente focado no discurso social, educativo e científico. Focou-se a importância basilar da utilização de processos reflexivos, para mais profunda e integralmente, se conseguir atingir o objetivo de promover contextos de brincadeira onde as crianças possam decidir o mais livremente possível. Pretende-se que esta análise possa não só servir como uma lente para outros profissionais cuja missão se foque nas crianças, mas também numa valorização das práticas reflexivas para a escuta das brincadeiras das crianças.</p> </div> </div> </div>Frederico LopesAna Rita FonsecaRita Frade
Direitos de Autor (c) 2024 Frederico Lopes, Ana Rita Fonseca, Rita Frade
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2024-12-312024-12-316Número Completo
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<p>.</p>Cadernos IS-UP
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2024-12-312024-12-316