https://ojs.letras.up.pt/index.php/geografia/issue/feedGeografia: Revista da Faculdade de Letras da Universidade do Porto2016-04-06T08:39:54+00:00Teresa Sá Marquesdg@letras.up.ptOpen Journal Systems<p><a href="http://flup008/index.php/index/admin/contexts//index.php/geografia/issue/archive" target="_blank" rel="noopener"><img src="http://flup008/index.php/index/admin/contexts//ojs/public/site/images/mselas/10547.png" alt="" align="left" /></a></p> <p><strong> Geografia deixou de ser publicada a partir de 2013</strong></p>https://ojs.letras.up.pt/index.php/geografia/article/view/1258A paisagem de vinhedos na Galiza (Espanha): o exemplo de Valdeorras e O Salnés2016-04-06T08:39:54+00:00Ángel Miramontes Carballadaajcosta@letras.up.ptA paisagem de vinhedos na Galiza, apesar de ocupar uma área pequena, tem uma singular para o uso de vales, encostas íngremes, com terraços e margens dos rios. Tradicionalmente as produções de vinhos galegos foram orientados para o consumo ou venda em distritos vizinhos, que priorizaram a quantidade para a qualidade das colheitas. Nas últimas décadas, a qualidade e as variedades viníferas suporte adaptado para o ambiente ecológico, os critérios que caracterizam as vinhas e os vinhos da Galiza. Este artigo mostra a configuração atual processa áreas agrícolas de vinhedos na Galiza.Direitos de Autor (c) https://ojs.letras.up.pt/index.php/geografia/article/view/1259História da ocupação humana em torno dos sapais de Portimão e Alvor: Contributo para o estudo da evolução deste ecossistema no sul de Portugal2016-04-06T08:39:54+00:00Diana Almeidaajcosta@letras.up.ptCarlos Netoajcosta@letras.up.ptJosé Costaajcosta@letras.up.ptFrancisco Gutierresajcosta@letras.up.ptA ria de Alvor e o rio Arade apresentam uma ocupação centenária, destacam-se dois momentos marcantes: i) o terramoto de 1755 que modificou o perfil da costa e reconfigurou o posicionamento dos sapais; ii) os Planos de Fomento (1953-1964), pela reclamação de sapal para a agricultura através de tapadas e arranque da vegetação halófila. O insucesso destes planos conduziu ao abandono dos processos de reclamação e originou áreas diferenciadas. No Alvor foram aproveitadas para tanques de aquacultura, enquanto no rio Arade e nas áreas onde as tapadas foram conservadas, surge um sapal secundário por ascensão dos sais a partir da toalha freática. Dada a importância dos serviços ecossistémicos prestados pelos sapais, urge a realização de estudos que permitam entender as consequências dos processos induzidos pelo homem.Direitos de Autor (c) https://ojs.letras.up.pt/index.php/geografia/article/view/1260O Mundo (Im) Perfeito dos modelos de erosão2016-04-06T08:39:54+00:00Cármen Ferreiraajcosta@letras.up.pt<p>No campo da gestão ambiental, a erosão hídrica do solo, porque provoca a degradação e perda de um recurso natural fundamental para o suporte da vida é, sem dúvida, uma das questões mais relevantes na gestão sustentável deste recurso natural.</p> <p>As pesquisas sobre a perda de solos compreendem metodologias diversas que vão desde as simples constatações, quando um fenómeno se torna demasiado evidente, às avaliações com aplicação de modelos empíricos reconhecidos internacionalmente ou aos desenhos experimentais no terreno com utilização de parcelas experimentais.</p> <p>Em Portugal efectuaram-se e continuam a efectuar-se vários estudos sobre esta temática, onde foram e são adoptadas diversas metodologias aplicadas a várias regiões do país. De modo geral, o propósito de um modelo é simplificar certa realidade para que ela possa ser analisada. Como os modelos são construídos para dar sentido ao mundo, é necessário que sejam validados.</p> Com este trabalho pretende-se apresentar e discutir os vários cenários de resposta dos solos à aplicação de diferentes equações para o cálculo da erosividade da precipitação no modelo EUPS/USLE (Equação Universal de Perdas de solo/Universal Soil Loss Equation), em comparação com os resultados obtidos por medições de campo em parcelas experimentais.Direitos de Autor (c) https://ojs.letras.up.pt/index.php/geografia/article/view/1261A implementação da Diretiva 2007/60/CE em Portugal: problemas na definição de perímetros de inundação e na identificação de elementos expostos2016-04-06T08:39:54+00:00Inês Marafuzajcosta@letras.up.ptPegro Gonçalvesajcosta@letras.up.ptAlberto Gomesajcosta@letras.up.ptCarlos Bateiraajcosta@letras.up.ptAs cheias em Portugal, sobretudo em pequenas bacias hidrográficas, implicam processos destrutivos de infraestruturas, pessoas e bens, estando geralmente associadas a uma resposta rápida a eventos pluviosos intensos e de curta duração. Estes efeitos têm aumentado significativamente nas últimas três décadas em áreas que experimentaram uma intensa urbanização. Os Planos Diretores Municipais (PDM) são regulados por um quadro legislativo que implica a delimitação de zonas ameaçadas pelas cheias e restrições à ocupação destas áreas. Na sua definição, o uso de métodos hidro-meteorológicos rigorosos juntamente com dados geomorfológicos é raro, em parte, devido à escassa disponibilidade de informação altimétrica detalhada capaz de sustentar uma modelação hidrogeomorfológica eficiente. Seguindo os pressupostos da Diretiva Floods e aplicando métodos hidro-meteorológicos, realizaram-se estudos nas bacias hidrográficas dos rios Arda, Leça e Caima (Norte de Portugal), para se obterem os perímetros de inundação segundo vários períodos de retorno. Os resultados, quando comparados com as áreas ameaçadas pelas cheias definidas nos PDM’s, revelam muitas diferenças relativamente às áreas classificadas como áreas inundáveis, facto validado durante o trabalho de campo. Também se observou que muitos elementos expostos, particularmente pontes, casas, pessoas e outras infraestruturas, localizadas em áreas inundáveis, não são consideradas nos Planos Diretores MunicipaisDireitos de Autor (c) https://ojs.letras.up.pt/index.php/geografia/article/view/1262A (in)eficácia das políticas europeias e nacionais para prevenir os riscos causados pelas manifestações de mudança climática nos espaços urbanos2016-04-06T08:39:54+00:00Ana Monteiroajcosta@letras.up.ptMário Almeidaajcosta@letras.up.ptSara Velhoajcosta@letras.up.ptLuís Fonsecaajcosta@letras.up.pt<p>É comum afirmar que os climas temperados mediterrânicos possuem um clima ameno, apesar de irregular (Monteiro, 2013b, p. 269). Contudo os registos seculares de temperatura da estação do Porto-Serra do Pilar demonstram que este preconceito pode ser uma falácia (Monteiro, 2013b, p. 269), e que, nestes contextos climáticos o stress sobre a saúde humana pode causar o agravamento de doenças pré-existentes ou ser mesmo o motivo para o surgimento de outras.</p> <p>A dificuldade começa desde logo pela seleção do critério mais adequado em cada contexto climático para identificar e contar o número de episódios térmicos extremos. Esta escolha vai influenciar muito a avaliação da gravidade do risco e, naturalmente, as políticas delineadas para prevenir os seus efeitos à escala local, regional e global.</p> <p>Uma leitura minuciosa do modo e dos termos em que o clima é tratado nas políticas europeias e nacionais pode ser uma boa ajuda para entender algumas das razões pelas quais as estratégias escolhidas, sobretudo nos países do sul da Europa, como é o caso de Portugal, têm sido absolutamente ineficazes.</p> <p>Neste contributo propomo-nos elaborar a análise das políticas e sugerir o desenho de uma estratégia verdadeiramente eficaz para incluir o clima. Para isso é necessário que consigne: i) as aspirações e as metas em concreto; ii) o sítio e a escala espacial e temporal em que será operacionalizada; iii) quem ganhará com ela; iv) quais as competências necessárias para a concretizar.</p> Os resultados obtidos no projeto ERA NET URBAN/0001/2009 Potential impact of climate trends and weather extremes on outdoor thermal comfort in European cities - implications for sustainable urban design aplicados à Área Metropolitana do Porto servirão de âncora para a demonstração do potencial existente na ligação entre a climatologia e o planeamento urbano que urge aproveitar.Direitos de Autor (c) https://ojs.letras.up.pt/index.php/geografia/article/view/1263Research and knowledge networks in the European Network for Housing Research2016-04-06T08:39:54+00:00Teresa Sá Marquesajcosta@letras.up.ptFátima Matosajcosta@letras.up.ptJoana Pinheiroajcosta@letras.up.pt<table border="0" cellspacing="0" cellpadding="0"><tbody><tr><td width="331" valign="top"><p>A presente pesquisa tem como objetivo analisar as grandes linhas de investigação que dominam na Europa em matéria de habitação. Como fonte de informação foi selecionada uma das principais redes de investigação europeia na área da habitação a European Network for Housing Research (ENHR).</p> <p>Esta pesquisa pretende responder às seguintes questões em matéria de investigação em habitação:</p> <p>- Que posição os diferentes países europeus têm no sistema de investigação a nível internacional? Que instituições europeias são centralizadoras das redes de investigação na área da habitação? As redes de produção de conhecimento privilegiam que ligações inter-institucionais? Que temas dominam na investigação europeia? Que instituições e redes são emergentes na investigação habitacional?</p> <p class="PargrafodaLista1CxSpFirst">Para responder a estas questões compilamos numa base de dados todas as comunicações das conferências da ENHR, de 2007, 2009, 2011 e 2012, totalizando 1212 comunicações. A base de dados construída contém todas as comunicações, organizadas em torno dos seguintes atributos: ano, título, tema, autores, instituição do autor(es) e país(es) do autor(es). Em termos de atributos relacionais adotámos a produção de investigação desenvolvida de forma inter-institucional (autores pertencentes a diferentes instituições) ou envolvendo redes inter-países (autores residentes em diferentes países). Por outro lado, o facto de cada comunicação em cada colóquio anual estar classificada em diferentes temas, permite uma análise focada na filiação temática, ou seja uma sistematização das redes cognitivas em matéria de investigação na habitação.</p> <p class="PargrafodaLista1CxSpMiddle">Neste sentido, em termos de redes de conhecimento em matéria de investigação no domínio da habitação nas Conferências da European Network for Housing Research analisamos:</p> <p class="PargrafodaLista1CxSpMiddle">- as centralidades e as proximidades organizacionais, através da identificação das instituições centrais e periféricas e dos clusters inter-institucionais da ENHR;</p> <p class="PargrafodaLista1CxSpMiddle">- as centralidades e as proximidades geográficas, através da identificação dos países centrais e periféricos na investigação e dos principais clusters inter-países da ENHR;</p> <p class="PargrafodaLista1CxSpMiddle">- as centralidades e as proximidades cognitivas, através da identificação dos autores integrados nos sub-temas das Conferências da ENHR, avaliando os autores fortemente especializados e os autores que ligam diferentes temáticas de investigação.</p> <p class="PargrafodaLista1CxSpLast">A análise de rede foi realizada através da utilização do programa NodeXl, ferramenta que serve para apoiar o estudo das redes sociais.</p></td></tr></tbody></table>Direitos de Autor (c) https://ojs.letras.up.pt/index.php/geografia/article/view/1264Uma visão multidimensional dinâmica da produção do conhecimento dirigido à inovação económica e o espaço dos lugares e dos fluxos das redes2016-04-06T08:39:54+00:00Hélder Santosajcosta@letras.up.ptO debate teórico que aqui se trava pretende contribuir para a construção de uma visão multidimensional dinâmica do processo de produção do conhecimento dirigido à inovação económica. Partindo do pressuposto de que a estrutura de produção do conhecimento está a mudar, exploram-se diferentes contributos teóricos sobre os processos de produção de conhecimento com o objetivo de contribuir para a construção de uma proposta de interpretação dos espaços dos lugares e dos fluxos do conhecimento, isto é, para a interpretação das redes de lugares de produção do conhecimento. Explora-se o debate em torno da dimensão territorial da produção, translação e disseminação do conhecimento com potencial de inovação económica, sublinhando-se a evolução no sentido de abandonar o binómio tácito/proximidade – codificado/distância, e a aproximação a uma interpretação mais complexa, de geometrias variáveis no que toca à espacialização destes processos associados ao conhecimento. Apresenta-se uma proposta multidimensional de análise do conhecimento e uma proposta taxonómica das redes de conhecimento atendendo à diversidade de fluxos e ao espaço dos lugares envolvidos. Aponta-se ainda a hipótese teórica de que o processo de produção do conhecimento se estrutura, cada vez mais, em redes poligâmicas, exogâmicas e multiescalares.Direitos de Autor (c) https://ojs.letras.up.pt/index.php/geografia/article/view/1265Lugares e redes de conhecimento na área metropolitana do Porto2016-04-06T08:39:54+00:00Hélder Santosajcosta@letras.up.ptTeresa Sá Marquesajcosta@letras.up.pt<p>As instituições de investigação e as ligações inter-institucionais são consideradas cruciais às dinâmicas e aos processos de produção, acumulação e difusão do conhecimento. É objetivo desta investigação abordar a produção do conhecimento seguindo um modelo composto por múltiplos nós (entidades públicas e privadas), ligados por relações mono ou multilaterais, suportadas no capital institucional regional (sobretudo centros de investigação, mas também empresas, centros tecnológicos, associações, hospitais, entre outros).</p> <p>Esta pesquisa focaliza-se na Área Metropolitana do Porto. Interessa compreender que conhecimento é produzido, quais são os principais atores e que proximidades relacionais, cognitivas e geográficas se evidenciam. Importa perceber que áreas científicas são mais ativas em termos relacionais e analisar as redes de conhecimento, tendo em vista analisar os trajetos, uns mais orientados para a especialização outros para a <em>variedade relacionada</em>.</p> <p>Em termos metodológicos analisam-se as redes dos projetos de I&D financiados pela Fundação para a Ciência e a Tecnologia entre 2007 e 2010. Foram identificados e analisados todos os projetos envolvendo instituições sediadas na AMP (liderados ou em que participam organizações da AMP) e respetivas redes. Trata-se de projetos financiados pelo apoio público.</p>Direitos de Autor (c) https://ojs.letras.up.pt/index.php/geografia/article/view/1267Lugares e redes de inovação na área metropolitana do Porto2016-04-06T08:39:54+00:00Teresa Sá Marquesajcosta@letras.up.ptHélder Santosajcosta@letras.up.pt<p>As organizações e as redes são consideradas componentes chave para a compreensão das dinâmicas de produção, acumulação e difusão do conhecimento dirigido à inovação. Desta forma, é objetivo desta análise abordar a inovação económica seguindo um modelo multinível, composto por múltiplos nós (entidades públicas e privadas), ligados por relações mono ou multilaterais, suportadas no capital institucional regional (empresas, centros de investigação, centros tecnológicos, associações, hospitais, entre outros) e neste caso, financiadas pelo apoio publico.</p> <p>O objetivo desta pesquisa dirige-se à Area Metropolitana do Porto. Interessa compreender que conhecimento dirigido à inovação económica é produzido, quais são os principais atores e que proximidades relacionais, cognitivas e geográficas se evidenciam. Importa perceber que áreas tecnológicas e sectores de aplicação são mais ativos em termos relacionais e analisar as redes de inovação para confirmar trajetos orientados para a especialização inteligente. Interessa perceber que áreas tecnológicas podem ser potencialmente mais polinizadoras ou com mais potencial de fertilizaçãoo cruzada. Em termos metodológicos analisam-se as redes de parcerias dos projetos I&D+i financiados por fundos comunitários e compilados na base da Agência de Inovação entre 2007 e 2012. Foram identificados e analisados todos os projetos envolvendo instituições sediadas na AMP (liderados ou em que participam organizações da AMP) e respetivas redes.</p>Direitos de Autor (c) https://ojs.letras.up.pt/index.php/geografia/article/view/1268Redes de coautoria e colaboração institucional nas ciências da saúde: análise evolutiva a partir de star scientists nacionais2016-04-06T08:39:54+00:00Célia Ferreiraajcosta@letras.up.ptAntónio Costaajcosta@letras.up.ptA análise das redes de colaboração científica constitui, na atualidade, um conhecimento de particular importância no meio académico e no âmbito da delineação de políticas e estratégias públicas em matéria de Ciência e de I&D. Recorrendo à abordagem egocêntrica em Análise de Redes Sociais, pretende-se contribuir para o estudo das redes de coautoria e colaboração institucional nas ciências da saúde, através dos estudos de caso de <em>star scientists</em> nacionais – Alexandre Quintanilha e Manuel Sobrinho-Simões. O resultado são diferentes configurações destas redes para dois cientistas com percursos profissionais distintos; a investigação de um e de outro, refletida nas publicações científicas, é feita predominantemente em rede com outros investigadores e envolvendo diferentes instituições.Direitos de Autor (c) https://ojs.letras.up.pt/index.php/geografia/article/view/1271Cluster das Indústrias Criativas do Norte de Portugal2016-04-06T08:39:54+00:00Paula Guerraajcosta@letras.up.ptA agenda científica e política tem vindo ao longo da última década a salientar a importância das Indústrias Culturais e Criativas enquanto apostas prioritárias de desenvolvimento local, regional, nacional e europeu, uma vez que os setores que envolvem essas indústrias apresentam uma série de vantagens competitivas. Assim, neste artigo, pretendemos analisar a resposta da Região Norte ao desafio da cultura e criatividade materializado no Cluster das Indústrias Criativas emergente a partir de 2008. Esta análise será orientada por uma abordagem das dinâmicas culturais e criativas existentes na Região Norte e na Área Metropolitana do Porto, servindo-se de informação estatística e documental. O enfoque é ainda de análise prospetiva em termos de factores críticos de sedimentação do referido Cluster, mas ainda de perspectivas de evolução futura no tocante à potenciação de conhecimento e constituição de atmosferas vibrantes fundadas na criatividade e na cultura, eixos determinantes de afirmação identitária e territorialDireitos de Autor (c) https://ojs.letras.up.pt/index.php/geografia/article/view/1254Capa Interna2016-04-06T08:39:53+00:00António Costaajcosta@letras.up.ptDireitos de Autor (c) https://ojs.letras.up.pt/index.php/geografia/article/view/1257Ficha Técnica2016-04-06T08:39:54+00:00António Costaajcosta@letras.up.ptDireitos de Autor (c) https://ojs.letras.up.pt/index.php/geografia/article/view/1256Índice2016-04-06T08:39:54+00:00António Costaajcosta@letras.up.ptDireitos de Autor (c) https://ojs.letras.up.pt/index.php/geografia/article/view/1255Editorial2016-04-06T08:39:54+00:00Teresa Sá Marquesajcosta@letras.up.ptDireitos de Autor (c)