https://ojs.letras.up.pt/index.php/historia/issue/feedHistória: revista da Faculdade de Letras da Universidade do Porto2025-01-13T22:04:29+00:00Cristina Cunharevista.historia.dhepi@letras.up.ptOpen Journal Systems<p><strong>História – Revista da Faculdade de Letras da Universidade do Porto</strong> foi fundada em 1970 e foi editada com periodicidade anual desde 1984. Em 2011, a Revista iniciou uma nova Série, com um novo formato e programa editorial, tendo-se, em 2017, dado início à sua publicação com periodicidade semestral e exclusivamente em formato online.</p> <p><strong>História – Revista da Faculdade de Letras da Universidade do Porto</strong> é uma revista internacional com revisão por pares, que tem por objetivo publicar e disseminar investigação inovadora em Históra. Apesar de ser historicamente orientada, análises comparativas e multidisciplinares incluem-se igualmente no seu âmbito e orientação editorial. Cada volume de <strong>História – Revista da Faculdade de Letras da Universidade do Porto</strong> é dedicado a um tema específico atempadamente divulgado, embora a Revista também aceite contribuições para a secção "Outros Estudos". A Revista aceita contributos em Português, Espanhol, Francês e Inglês.</p>https://ojs.letras.up.pt/index.php/historia/article/view/1439650 anos depois, que História se aprende na escola? 2024-10-28T07:48:46+00:00Ana Isabel Moreiraana_m0reira@hotmail.comPedro Duartepedropereira@ese.ipp.pt<p>Este estudo de caso analisou atividades realizadas em contexto escolar, num município português, para assinalar o 50.º aniversário da Revolução de Abril, com o propósito de compreender estratégias pedagógicas e suas finalidades formativas. As instituições públicas consideradas integraram tais comemorações no plano anual de atividades, envolvendo crianças de diferentes níveis educativos e a comunidade mais alargada. As várias atividades orientaram-se para a consciencialização sobre um episódio fundacional da democracia portuguesa. Enfatizou-se a sua relevância na formação da cidadania consciente, mas fazendo-se ausente o incentivo a uma participação coletiva mais<em> insurgente</em> ou<em> transformadora</em>.</p>2025-01-13T00:00:00+00:00Direitos de Autor (c) 2025 História: revista da Faculdade de Letras da Universidade do Portohttps://ojs.letras.up.pt/index.php/historia/article/view/14407O Conselho Revolucionário de Moradores do Porto: apontamento cronológico sobre o nascimento, apogeu e refluxo do movimento de moradores (1974-1976)2024-10-28T07:48:16+00:00Bruno Madeirabruno.j.madeira@gmail.com<p style="font-weight: 400;">Com a Revolução de 25 de abril de 1974, assinalaram-se notáveis alterações ao nível do sistema político, da propriedade, das condições de trabalho, da saúde, da educação, da cultura e da habitação. No Porto, um dos principais problemas que afetava as classes populares era o da habitação. Amontoados em “ilhas”, “colmeias” ou “subalugas” e sem condições de higiene, conforto ou privacidade, os moradores pobres da cidade mobilizaram-se e lançaram-se à conquista do direito à habitação e à cidade. Uma das expressões dessa organização popular foi o Conselho Revolucionário de Moradores do Porto, organismo coordenador das várias comissões de moradores da cidade, cuja história aqui trataremos.</p>2025-01-13T00:00:00+00:00Direitos de Autor (c) 2025 História: revista da Faculdade de Letras da Universidade do Portohttps://ojs.letras.up.pt/index.php/historia/article/view/14426Madrugada das Canções dos Cravos: os Festivais RTP da Canção de 1974 e 19752024-11-07T10:58:41+00:00Gil Duarte Ribeirogildmribeiro@hotmail.com<p><strong>Título: </strong><em>Madrugada</em> das Canções dos Cravos: os Festivais RTP da Canção de 1974 e 1975</p> <p><strong>Resumo: </strong>Se a escolha de <em>E Depois do Adeus</em>, canção vencedora do Festival RTP da Canção de 1974, como senha da Revolução de Abril representou uma associação imediata com o processo revolucionário, desde a sua criação, o certame constituiu um espaço capaz de refletir e contribuir para as transformações político-culturais ocorridas no país.</p> <p>Neste artigo, procurar-se-á averiguar de que forma o contexto histórico marcou as edições e os temas presentes no Festival RTP da Canção de 1974 e 1975, verificando quais os conceitos mais utilizados nestas canções. Pretender-se-á, ainda, constatar se os resultados obtidos por estas canções espelham a aceitação ou rejeição destas temáticas.</p> <p><strong>Palavras-chaves: </strong>música popular; cultura de massas; Revolução de Abril; identidade nacional.</p> <p> </p> <p><strong>Title: </strong><em>Madrugada </em>of the Carnation Songs: the RTP Song Festivals of 1974 and 1975</p> <p><strong>Abstract: </strong>If the choice of <em>E Depois do Adeus</em>, the winning song of the 1974 RTP Song Festival, as the April Revolution cue represented an immediate association with the revolutionary process, since its creation, the contest has been a space capable of reflecting and contributing to the political and cultural transformations taking place in the country.</p> <p>The aim of this article is to find out how the historical context affected the editions and themes of the 1974 and 1975 RTP Song Festival, and to see which concepts were most used in these songs. We also want to see if the results obtained by these songs reflect the acceptance or rejection of these themes.</p> <p><strong>Keywords:</strong> popular music; mass culture; April Revolution; national identity.</p> <p> </p> <p><strong>Titre: </strong><em>Madrugada </em>les chansons de l'œillet: les festivals de la chanson de la RTP de 1974 et 1975</p> <p><strong>Résumé: </strong>Si le choix de E Depois do Adeus, la chanson gagnante du festival de la chanson de la RTP de 1974, comme mot commencement de la révolution d'avril a représenté une association immédiate avec le processus révolutionnaire, depuis sa création, l'événement a été un espace capable de refléter et de contribuer aux transformations politiques et culturelles qui ont eu lieu dans le pays.</p> <p>L'objectif de cet article est de déterminer comment le contexte historique a marqué les éditions et les thèmes du festival de la chanson de la RTP de 1974 et 1975, et de voir quels concepts ont été les plus utilisés dans ces chansons. Il s'agit également de voir si les résultats obtenus par ces chansons reflètent l'acceptation ou le rejet de ces thèmes.</p> <p><strong>Mots-clés:</strong> musique populaire ; culture de masse ; révolution d'avril ; identité nationale.</p> <p> </p> <p><strong>Título: </strong><em>Madrugada</em> de las canciones de los claveles: los Festivales de la Canción de RTP de 1974 y 1975</p> <p><strong>Resumen: </strong>Si la elección de E Depois do Adeus, canción ganadora del Festival de la Canción de RTP de 1974, como clave de la Revolución de Abril representó una asociación inmediata con el proceso revolucionario, desde su creación, el evento ha sido un espacio capaz de reflejar y contribuir a las transformaciones políticas y culturales que tienen lugar en el país.</p> <p>El objetivo de este artículo es averiguar cómo el contexto histórico marcó las ediciones y los temas del Festival de la Canción de RTP de 1974 y 1975, y ver cuáles fueron los conceptos más utilizados en estas canciones. También se pretende ver si los resultados obtenidos por estas canciones reflejan la aceptación o el rechazo de estos temas.</p> <p><strong>Palabras clave:</strong> música popular; cultura de masas; Revolución de Abril; identidad nacional.</p>2025-01-13T00:00:00+00:00Direitos de Autor (c) 2025 História: revista da Faculdade de Letras da Universidade do Portohttps://ojs.letras.up.pt/index.php/historia/article/view/14145Contributo das mulheres da UPA/FNLA na luta anticolonial em Angola: um olhar biográfico à Cipriana Kawawa2024-10-21T10:54:53+00:00Nsambu Baptista Vicentensambu169@gmail.com<p>Este artigo aborda o percurso militante de Cipriana Kawawa, uma figura emblemática da UPA/FNLA e da Associação da Mulher Angolana (AMA) na clandestinidade e da luta de libertação nacional de Angola. Pretendemos divulgar a sua experiência singular, destacando o seu contributo no contexto da luta de libertação nacional. Nesse contexto, a escolha do tópico decorre da escassez de estudos a versar sobre as mulheres desse movimento. Metodologicamente baseamo-nos em fontes orais e documentais. Os resultados indicam que, apesar da participação ativa dessa mulher na luta anticolonial, o seu papel ainda não é reconhecido na historiografia e na História oficial de Angola.</p>2025-01-13T00:00:00+00:00Direitos de Autor (c) 2025 História: revista da Faculdade de Letras da Universidade do Portohttps://ojs.letras.up.pt/index.php/historia/article/view/14424Representações do comunismo internacional na imprensa diocesana no processo revolucionário português (1974-76)2024-10-18T15:17:57+00:00Bruna Patrícia Calé Freitaspatriciafdl2017@gmail.com<p>O presente artigo tem como objetivo compreender as representações do comunismo internacional no <em>Jornal da Beira</em>, semanário católico da Diocese de Viseu, durante o processo revolucionário português. A partir de uma metodologia que privilegia a análise do discurso, pretende-se demonstrar de que forma a hierarquia católica foi construindo um conjunto de ideias sobre os seus inimigos. São interpretadas as representações da URSS e da República Democrática Alemã e as estratégias mobilizadas para caracterizar esses regimes. Por outro lado, analisa-se o modo como a imprensa lida com as influências internacionais na Revolução, sobretudo a condenação do auxílio ao PCP por parte dos países comunistas.</p>2025-01-13T00:00:00+00:00Direitos de Autor (c) 2025 História: revista da Faculdade de Letras da Universidade do Portohttps://ojs.letras.up.pt/index.php/historia/article/view/14263Coleções e obras sobre História de Portugal após o 25 de Abril2024-11-07T11:15:07+00:00Flamarion Mauésflamaues@gmail.com<p>Este artigo apresenta um recenseamento preliminar das coleções e obras publicadas em Portugal no período imediatamente posterior ao 25 de Abril sobre a história – à época – recente do país, trazendo à tona temas, depoimentos e memórias até então proibidos, ou que estiveram sob forte censura anteriormente. A quantidade de coleções e obras indica que esta temática teve grande destaque na ação dos editores nesse período, mostrando o interesse que a questão despertava no público. Destacarei o projeto de algumas dessas coleções e de seus editores. Acredito que eles se tornaram, naquele momento, parte de um grande movimento cultural, intelectual e político de renovação das formas como os portugueses passaram a reinterpretar a história do país relativa ao período do Estado Novo.</p> <p><strong>Palavras-chave</strong>: 25 de Abril e memória; Livros de História após o 25 de Abril; Edição política.</p>2025-01-13T00:00:00+00:00Direitos de Autor (c) 2025 História: revista da Faculdade de Letras da Universidade do Portohttps://ojs.letras.up.pt/index.php/historia/article/view/14425Só se liberta quem se instrui: educação como formação política no Sindicato do Serviço Doméstico2024-11-18T14:05:10+00:00Soraia Novo Oliveirasoraia.novo.oliveira@gmail.com<p>Título traduzido:</p> <p>"Só se liberta quem se instrui: educação como formação política no Sindicato do Serviço Doméstico"</p> <p>"Only those who learn can be free: education as political formation in the Domestic Service Union"</p> <p>"Sólo puedes liberarte si te educas: la educación como formación política en el Sindicato del Servicio Doméstico"</p> <p>"On ne peut se libérer que si l'on s'éduque : l'éducation en tant que formation politique dans le Syndicat du Service Domestique"</p> <p>RESUMO<br>O Sindicato do Serviço Doméstico (1976-1986) reconheceu a importância de aliar à luta laboral a formação educativa das suas integrantes. Este trabalho procura entender o impacto dessa formação, através dos instrumentos político-educacionais utilizados pelo Sindicato – aulas de alfabetização, peças de teatro e campanhas culturais – na consciencialização política de mulheres que durante toda a sua vida haviam sido privadas de instrução.</p> <p>Palavras-chave: serviço doméstico, Sindicato do Serviço Doméstico, instrução, consciência política</p> <p>ABSTRACT</p> <p>The Domestic Service Union (1976-1986) recognized the importance of combining the struggle for work with educational training for its members. This paper seeks to understand the impact of this training, through the political-educational tools used by the Union - literacy classes, plays and cultural campaigns - on the political awareness of women who had been deprived of education all their lives.</p> <p>Keywords: domestic service, Domestic Service Union, education, political awareness</p> <p>RESUMEN </p> <p>El Sindicato del Servicio Doméstico (1976-1986) reconoció la importancia de combinar la lucha laboral con la formación educativa de sus miembros. Este trabajo trata de comprender el impacto de esta formación, a través de las herramientas político-educativas utilizadas por el Sindicato -clases de alfabetización, obras de teatro y campañas culturales-, en la concienciación política de mujeres que habían estado privadas de educación durante toda su vida.</p> <p>Palabras clave: servicio doméstico, Sindicato del Servicio Doméstico, educación, concienciación política</p> <p>RÉSUMÉ<br>Le Domestic Service Union (1976-1986) a reconnu l'importance de combiner la lutte syndicale avec une formation éducative pour ses membres. Cet article cherche à comprendre l'impact de cette formation, à travers les outils politico-éducatifs utilisés par le syndicat - cours d'alphabétisation, pièces de théâtre et campagnes culturelles - sur la conscience politique de femmes qui ont été privées d'éducation toute leur vie.</p> <p>Mots clés : service domestique, Syndicat du Service Domestique, éducation, sensibilisation politique</p>2025-01-13T00:00:00+00:00Direitos de Autor (c) 2025 História: revista da Faculdade de Letras da Universidade do Portohttps://ojs.letras.up.pt/index.php/historia/article/view/14302“O ambiente para o fascismo existe no nosso país”: os comunistas e o ascenso da ditadura em Portugal, 1921-19272024-12-09T19:00:06+00:00Arturo Zoffmann Rodriguez Zoffmann Rodriguezazoffmann@fcsh.unl.pt<p><strong>Resumo</strong>: Este artigo debruça-se sobre a interpretação do Partido Comunista Português (PCP) da crise da Primeira República e o ascenso do fascismo e da ditadura em 1921-1927. Os comunistas previram o colapso da democracia, abalada pela crise do pós-guerra. As direitas tentariam utilizar o exército para impor um regime autoritário, que colocasse todo o peso da crise nas costas dos trabalhadores. O PCP, porém, hesitou em chamar esta contrarrevolução de fascista, devido à sua estreita base social e à escassa mobilização da pequena burguesia. Este estudo põe em causa a visão generalizada na historiografia sobre as “confusões” e a “imaturidade” do PCP, que foi capaz de desenvolver uma análise bastante sofisticada da realidade portuguesa. Ao mesmo tempo, o artigo intervém nos debates sobre a autonomia dos partidos nacionais perante Moscovo na Internacional Comunista.</p>2025-01-13T00:00:00+00:00Direitos de Autor (c) 2025 História: revista da Faculdade de Letras da Universidade do Portohttps://ojs.letras.up.pt/index.php/historia/article/view/14763Sumário2025-01-13T16:10:06+00:00Comissão Editorialdhepi@letras.up.pt2025-01-13T00:00:00+00:00Direitos de Autor (c) 2025 História: revista da Faculdade de Letras da Universidade do Portohttps://ojs.letras.up.pt/index.php/historia/article/view/14773Volume completo2025-01-13T21:57:50+00:00Comissão Editorialdhepi@letras.up.pt2025-01-13T00:00:00+00:00Direitos de Autor (c) 2025 História: revista da Faculdade de Letras da Universidade do Portohttps://ojs.letras.up.pt/index.php/historia/article/view/14770Normas editoriais2025-01-13T17:40:42+00:00Comissão Editorialdhepi@letras.up.pt2025-01-13T00:00:00+00:00Direitos de Autor (c) 2025 História: revista da Faculdade de Letras da Universidade do Portohttps://ojs.letras.up.pt/index.php/historia/article/view/14764Apresentação2025-01-13T16:14:05+00:00Cristina Cunhadhepi@letras.up.ptAna Sofia Ferreiradhepi@letras.up.ptManuel Loffdhepi@letras.up.ptSílvia Correiadhepi@letras.up.pt2025-01-13T00:00:00+00:00Direitos de Autor (c) 2025 História: revista da Faculdade de Letras da Universidade do Portohttps://ojs.letras.up.pt/index.php/historia/article/view/14771Notas biográficas dos autores2025-01-13T17:42:54+00:00Comissão Editorialdhepi@letras.up.pt<p>.</p>2025-01-13T00:00:00+00:00Direitos de Autor (c) 2025 História: revista da Faculdade de Letras da Universidade do Portohttps://ojs.letras.up.pt/index.php/historia/article/view/14769Ficha técnica2025-01-13T17:37:58+00:00Comissão Editorialdhepi@letras.up.pt2025-01-13T00:00:00+00:00Direitos de Autor (c) 2025 História: revista da Faculdade de Letras da Universidade do Porto