A AVALIAÇÃO DA INFORMAÇÃO ACUMULADA DOS GOVERNOS CIVIS (1974-2011)

Autores

  • Maria João Rodrigues Universidade de Lisboa, Faculdade de Letras / Centro de Estudos Clássicos
  • Carlos Guardado da Silva Universidade de Lisboa, Faculdade de Letras / Centro de Estudos Clássicos

Resumo

Ao longo de 176 anos, os Governos Civis assumiram-se como os representantes do poder central, a nível distrital, com múltiplas áreas de intervenção. Os seus arquivos são representativos dessas abrangentes funções. O trabalho de investigação apresentado nestas páginas abarca o período que vai de 1974 à atualidade, época em que assistimos à afirmação da Democracia Portuguesa e a alterações na orgânica dos Governos Civis. De facto, procurámos perceber de que modo o Estado avaliou a informação acumulada pelos Governos Civis entre 1974 e a atualidade. Nesse sentido, analisaram-se os instrumentos de avaliação e autos de eliminação, referentes aos acervos de três Governos Civis, a saber os de Évora, Lisboa e Vila Real. Como resultados, o volume da informação a eliminar é diminuto, representando apenas cerca de 6%, a juntar ao facto de os instrumentos de avaliação serem pouco utilizados. Como principal conclusão, o Estado português avalia sobretudo para conservar.

Palavras-chave: Avaliação; Gestão de informação; Governos Civis; Informação acumulada.

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Publicado

2018-05-07

Como Citar

Rodrigues, M. J., & Silva, C. G. da. (2018). A AVALIAÇÃO DA INFORMAÇÃO ACUMULADA DOS GOVERNOS CIVIS (1974-2011). Páginas a&b: Arquivos E Bibliotecas, 59–70. Obtido de https://ojs.letras.up.pt/index.php/paginasaeb/article/view/3956

Edição

Secção

Artigos