A ‘coletivização’ das instituições de arte contemporânea

Autores

  • Ana Carolina Freire Accorsi Miranda

Resumo

Este artigo realiza uma análise sociológica do processo de aproximação da arte contemporânea brasileira com iniciativas colaborativas. Para isso, parte-se dos estudos de caso das curadorias de duas instituições de arte localizadas na cidade do Rio de Janeiro: Museu de Arte do Rio e Centro Municipal de Arte Hélio Oiticica. O período delimitado para a coleta do material foi de 2013 a 2019. Buscou-se a partir dos seus discursos curatoriais entender as particularidades que ocasionaram no que é defendido em hipótese como a 'coletivização das instituições', processo que parece estar engendrado à institucionalização dos coletivos de artistas. Debruça-se sobre a trajetória de negociações e disputas ocorridas nos dois aparelhos culturais para que se tornassem ambientes frutíferos para o desenvolvimento de práticas que contribuíram para a problematização da autoria artística individual. E também, para a disseminação de um discurso não-hierárquico e mais colaborativo no mundo da arte contemporânea.

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Publicado

2021-12-22 — Atualizado em 2021-12-27

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