GEORREFERÊNCIAS ESTÉTICAS E CRÍTICO-DECOLONIAIS (DO FEMININO) NA OBRA DE YINKA SHONIBARE
Resumo
As revisitações historiográficas da Arte Ocidental servem propósitos poiéticos, subsumidos a
compromissos ideológicos. Yinka Shonibare (1962-) desconstrói, na cronologia europeia, mentalidades
revestidas por tecidos Dutch Wax, desconstruindo estereótipos ocidentais; problematiza conceptualizações
mediante a ativação de arquétipos em prol de novas consignações. Focando as estéticas feminista e
decolonial, abordamos tópicos iconográficos privilegiados, destacamos as figurações femininas, para explicitar
quais as tipologias (iconográficas e semânticas) a que aplica os tecidos Dutch Wax – como emblema disruptivo.
Que fundamentos subjazem nas suas transposições, operacionalizando sistemas que entrecruzem o decolonial
e o feminista? Que modelos propõe e institui? Que paradigmas se mapeiam e/ou são tácitos? Consideram-se
séries que remetem para: figuras históricas do Império Britânico; aristocratas e Iluminismo Francês; mitologia
grega na estatuária greco-romana; alegorias e simbologias; obras-primas da historiografia europeia, entre
outras. Atenta-se às motivações de Shonibare, ao recriar conjuntos tridimensionais (instalações), pela via da
encenação performática, destacando The Progress of Love.
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