O MUNDO COMO ATELIÊ, O DESENHO ENQUANTO MÉTODO: A ARTE-ETNOGRAFIA DE BRUNØVAES
Resumo
: Os fenômenos estéticos formam uma das partes mais substanciais da experiência social humana.
Imagens, sejam elas quais forem, participam dos processos de significação e mediação das relações
comunitárias. A arte, nesse sentido, não seria apenas um resíduo ou espelhamento dos processos sociais, mas
um fenômeno dotado de poderes de confirmação, legitimação, reprodução e/ou contestação. Olhar para a arte
(para os espaços onde é criada) e para seus métodos (os dispositivos e ferramentas que ativa), significa,
ademais, olhar para a própria tessitura ou desconstrução das relações e narrativas sociais, sendo o artista,
nesse ínterim, verdadeiro etnógrafo de seu tempo. Partindo desse pressuposto, este paper ilustra o potencial
etnográfico na obra de brunøvaes, une artista que faz do mundo o seu ateliê e do desenho, um de seus
métodos preferidos de investigação.
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