Contributions to the linguistic description of Portuguese Sign Language: morphological and morphosyntactic levels

Authors

  • Celda Morgado Escola Superior de Educação do Politécnico do Porto; Centro de Linguística da Universidade do Porto
  • Ana Maria Brito Faculdade de Letras da Universidade do Porto; Centro de Linguística da Universidade do Porto

Abstract

In this text we analyze some similarities and differences between sign languages and oral languages, starting from some recent research. We intend to show that Portuguese Sign Language (LGP) is a natural language in which the combination of the units of the system (the kereme, the sign and the sentence) is carried out by articulating processes of linearity and simultaneity, in a syntactic space with many morphosyntactic, textual and pragmatic potentialities. We will mainly analyze morphological and morphosyntactic areas, related to different types of verbs, their properties and values.

References

Amaral, M. A.; Coutinho, A. & Martins, M. R. D. 1994. Para uma gramática da Língua Gestual Portuguesa. Lisboa: Caminho.

Baker, C. & Cokely, D. 1980 American Sign Language. A teacher’s resource text on grammar and culture. Gallaudet University Press.

Battison, R. 1974. Phonological deletion in American Sign Language. Sign Language Studies, v. 5, pp. 1-19.

Bettencourt, M. F. 2015. A ordem de palavras na Língua Gestual Portuguesa. Breve estudo comparativo com o Português e outras Línguas Gestuais. Tese de Mestrado apresentada à FLUP. Disponível em: https://repositorio-aberto.up.pt/bitstream/10216/81266/2/1257 59.pdf

Bolinger, D. & Sears, D. A. 1981 [1968]. Aspects of Language. New York: Harcourt Brace Jovanovich, Inc. 3ª Edição.

Brito, A. M., & Choupina, C. M. 2018. Verbs of inherently directed motion in two different modality languages, European Portuguese and LGP: some typological reflections. In: A. Leal (Ed.). Verbs, movement and prepositions. Porto: FLUP/CLUP, 151-154. ISBN: 978-989-54104-5-3.

Camacho, J. 2012. Ser and estar: The Individual / Stage-level Distinction and Aspectual Predication. In Hualde, J.I., Olarrea, A. & O’Rourke, E. (Eds.) The Handbook of Hispanic Linguistics, Chichester: Wiley-Blackwell, 453-475.

Chomsky, N. 1986. O Conhecimento da Língua: sua Natureza, Origem e Uso. Lisboa: Caminho. Tradução port. de A. Gonçalves & A. T. Alves (1994).

Choupina, C. 2015. O género nos nomes em PE e em línguas de contacto de modalidades diferentes: natureza e processos de realização. In Ferreira, A. M. & Brasete, M.F. (Eds.), Pelos mares da Língua Portuguesa 2 (pp. 481-499). Aveiro: UA Editora. ISBN: 978-972-789-437-6.

Choupina, C. 2017. Aspetos estruturantes da morfossintaxe da LGP: expressão da quantidade e das categorias de sexo dos referentes animados. Revista Leitura 1, 58, 4 - 25. doi: 10.28998/revista20leitura.v1i58.2852.

Choupina, C. et al. 2015. ESTAR e FICAR na Língua Gestual Portuguesa: entre verbos copulativos e verbos principais. In 1.as Jornadas de Morfossintaxe da LGP e de outras Línguas de Sinais. Livro de resumos. 26 e 27 de novembro de 2015, Porto: FLUP e ESE. Poster.

Choupina, C. M., Pinto, B., Fernandes, M., Costa, P., Vareiro, S., Carvalho, F., & Madureira, R. 2016. Aspetos da morfossintaxe dos verbos de ingestão COMER e BEBER em LGP. Revista Sensos 12, Morfossintaxe das Línguas Gestuais, vol. VI, 35 - 56.

Choupina, C. & Pinto, J. 2017. Conhecimentos sobre variação linguística em diferentes áreas da língua e desenvolvimento de competências em LGP. Comunicação oral apresentada ao ICRE- International Conference on Research on Education, Porto [material não publicado].

Choupina, C., Alves, C. & Pinto, J. 2018. Estruturas compostas em linearidade na LGP: alguns critérios de análise. Comunicação apresentada ao II Meeting on Morphosyntax of LGP and other Sign Languages, 8 e 9 de fevereiro de 2018. Porto: FLUP e ESE/PP.

Choupina, C., Brito, A. M., & Bettencourt, F. 2016. Particularidades da morfossintaxe das construções ditransitivas com o verbo DAR na Língua Gestual Portuguesa. Revista da Associação Portuguesa de Linguística 2, 117-147.

Corbett, G. (2004). Number. Cambridge: Cambridge University Press.

Cormier, K., S., Schembri & Woll 2013. Pronouns and pointing in sign languages. Lingua, disponível em: http://dx.doi.org/10.1016/j.lingua.2013.09.010.

Correia, I. 2014. Morfologia Derivacional em Língua Gestual Portuguesa: Alguns exemplos. In Exedra, n.º 11, 159-171.

Cunha, L. F. 2013. Aspeto. In Raposo, E. P. et al (Orgs.) Gramática do Português, Lisboa. Fundação Calouste Gulbenkian, Vol. I. 585-619.

Dicionário gestual multilingue Spread the Sign (https://www.spreadthesign.com/pt/) Faria, I. H. et al. 2001. Predicados de movimento em Língua Gestual Portuguesa, n.º 4. Revista Polifonia. Lisboa: Colibri, pp.87-98.

Hockett, C. F. 1960. The Origin of Speech, Scientific American 204, pp. 88-111. Reimpresso in: Wang, W. S-Y. 1982. Human Communication: Language and Its Psychological Bases, Scientific American, pp. 4-12.

Hulst, H. (1993). Units in the analysis of signs. In Phonology 10. Cambridge: Cambridge University. Pp. 209-241.

Johnston, T. & Schembri, A. 2007. Australian Sign Language: An introduction to sign language linguistics. Cambridge: Cambridge University Press. 6.ª Edição, 2012.

Karpacheva, O. (1999). The case of Russian predicate adjectives (Unpublished master’s thesis), MA diss., University of Calgary, Calgary, AB, doi:10.11575/PRISM/19077, http://hdl.handle.net/1880/25107

Klima, E.& Bellugi, U. 1979. The Signs of Language. Cambridge: Harvard University Press.

Leeson, L. & Saeed, J. 2012. Word order. In R. Pfau, M. Steinbach e B. Woll (eds.). Sign Language: An International Book. Berlin: Mouton De Gruyter. Pp. 245-265.

Liddell, S. K. & Johnson, R. 1989. American Sign Language: The Phonological Base. Sign Language Studies, Volume 64, pp. 195-277.GallaudetUniversityPress

Liddell, S. 2003. Grammar, gesture, and meaning in American Sign Language. Cambridge: Cambridge University Press.

Lyons, J. 1981. Language and Linguistics: An Introduction. Cambridge: Cambridge University Press. Edição de 1985.

Marchesi, A. 1987. El desarrollo cognitivo e lingüístico de los ninõs sordos: Perspectivas educativas. Madri: Alianza, Meir, I. & Sandler, W. 2008. A Language in Space: The Story of Israeli Sign Language. New York, NY: Lawrence Erlbaum Associates.

Mineiro, A. & Colaço, D. 2010. Introdução à fonética e à fonologia nas línguas gestuais e nas línguas orais. 1.ª edição, vol. 1. Lisboa: Universidade Católica Editora.

Mineiro, A. 2020. Da pantomina ao gesto lexicalizado: o que uma língua emergente nos pode dizer acerca da gramaticalização dos gestos. Conferência realizada no III Meeting on Morphosyntax of LGP and other Sign Languages, 6 e 7 de fevereiro, 2020. Porto: FLUP e ESE/PP.

Mineiro, A. & Carmo, P. 2016. Língua Gestual de São Tomé e Príncipe: retrato dos primeiros gestos. In Revista de Estudos Linguísticos da Universidade do Porto - Vol. 11, 161-182.

Mineiro, A. & Duarte, L. 2007. Terminologia em Língua Gestual Portuguesa: uma necessidade para a tradução? Alguns processos de formação de gestos em Ciências Naturais. Actas das Comemorações dos 75 anos do CLUL – Sessão de Estudantes.

Moita, M., Carmo, P., Carmo, H., Ferreira, J. P. & Mineiro, A. 2011. Estudos preliminares para a modelização de um avatar para a LGP: os descritores fonológicos. In Cadernos de Saúde, Vol. 4, N.º 2, pp. 25-35.

Morgado, C. & Brito, A. M. 2019. Pronomes pessoais fortes e fracos em duas línguas de modalidade distinta, a Língua Gestual Portuguesa e o Português Europeu: estudo exploratório. Sensos-e, 6 (3), número Extra Série - Línguas Gestuais: Estudos Linguísticos, 63-82. Disponível em: https://parc.ipp.pt/index.php/sensos/art4vol6n1.

Nascimento, A. & Correia, M. (2011). Um olhar sobre a Morfologia dos Gestos. Lisboa: UCP/PRO_LGP.

Padden, C. 1988. Interaction of Morphology and Syntax in American Sign Language. New York: Garland Publishing.

Padden, C. 1990. The relation between space and grammar in ASL verb morphology. Sign language research – theoretical issues. New York: Garland. 118-132.

Pfau, R. 2016. Non-manuals and tones: A comparative perspective on suprasegmentals and spreading. In Revista de Estudos Linguísticos da Universidade do Porto - Vol. 11, 19-58.

Pinto, M. G. 2009. A linguagem ao vivo. Textos selecionados (org. de Duarte, I. M., Figueiredo, O. & Veloso, J.), Capflup.

Pinto, J. 2015. O SignWriting como um sistema de escrita apropriado às línguas gestuais: um contributo para o desenvolvimento de competências de escrita do aluno surdo? Dissertação de doutoramento apresentada à FPCEUP/Porto.

Quadros, R. M. & Karnopp, L. B. 2004. Língua de Sinais Brasileira: Estudos Linguísticos. Porto Alegre: Artmed.

Reagan, T. 1990. Cultural considerations in the education of deaf children. In: Moores, D. and Meadow-Orlands, K. (Eds.). Educational and developmental aspects of deafness. Washington: Gallaudet University Press, p.73-84.

Rio- Torto, G. 2006. O Léxico: semântica e gramática das unidades lexicais. In M. F. Athayde (ed.). Estudos sobre léxico e gramática. (Cadernos do Cieg, n.º 23) Coimbra: CIEG/FLUC, pp. 11-34.

Saussure, F. de 1916. Cours de Linguistique Générale. C. Bally et A. Sechehaye (Ed.), Paris: Payot.

Sim-Sim, I. 2005. O ensino do Português escrito aos alunos surdos na escolaridade básica. In I. Sim-Sim (Org.). A Criança surda. Contributos para a sua Educação. Lisboa: FCG.

Stokoe, W. 1960. Sign Language Structure. Maryland: Ed. Linstok Press.

Villalva, A. 2003. Formação de palavras: composição. In M. H. M. Mateus et al. Gramática da Língua portuguesa. Lisboa: Caminho, pp. 971-983.

Woodward, J. 1972. Implications for sociolinguistic research among the Deaf. Sign language Studies, no.1, p.1-7.

Published

2020-12-03