Nihil sub sole novum? A crítica jesuíta às explicações tomistas acerca da doutrina da iluminação

Autores

  • Paula Oliveira e Silva Instituto de Filosofia-UP

Resumo

A partir da explicação dada por três jesuítas portugueses do século XVI à questão sobre o modo com o intelecto agente ilumina o phantasma, analisa-se a crítica que os três fazem a um conjunto de opiniões apresentadas pela via thomistica para o problema. Neste estudo, a resposta à questão sobre a origem do inteligível na mente humana é enquadrada no contexto da controvérsia, ocorrida no final do século XV, sobre a possibilidade de demonstrar racionalmente a imortalidade da alma. O estudo mostra que, ao criticar a posição dos tomistas, os jesuítas têm em vista elaborar uma resposta que não só mostre claramente a superioridade, autonomia e imaterialidade do intelecto agente na produção do inteligível, mas sirva de fundamento sólido para demonstrar a imortalidade da alma.

Palavras chave: Comentários jesuítas ao De anima III, 5 (Coimbra, séc. XVI); intelecto agente; iluminação dos phantasmata; espécies inteligíveis; imortalidade da alma.

Autores medievais e do início da Idade Moderna estudados: Tomás de Aquino, Durando de Saint-Pourçant; João Capréolo; Crisóstomo Javelli; Francisco Silvestre de Ferrara; Tomás de Vio, Caetano; Francisco de Toledo; Francisco Suárez; Marcos Jorge; Cristóvão Gil; Manuel de Góis.

 

DOI: https://doi.org/10.21747/21836884/med41a5 

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Publicado

2022-12-20

Edição

Secção

Estudos