SGB: Sistema de Gestão e Controle da Informação para Bibliotecas com RFID
Resumo
A tecnologia de Identificação por Rádio Frequência (RFID), se for utilizada simplesmente como metáfora da tecnologia de código de barras na identificação de itens, não terá nenhum resultado relevante que compense os altos investimentos. Se não for levada em conta a sua influência dentro dos sistemas de informação e os dados do processo, não teremos nenhum diferencial competitivo ou aumento de visibilidade no negócio que justifique a mudança tecnológica. O RFID tem se apresentado como um grande avanço no controle da informação, seja esta aplicada a produtos e itens, seja associada a aplicações sobre material de acervo (livros, filmes, processos jurídicos, matérias de jornais, quadros, relatórios de análise econômica e conjuntural, etc.). A possibilidade de ir além da classificação de artefatos e itens, e avançar para uma descrição sucinta do conteúdo justifica a expectativa criada em torno dos chamados “tags”. Entretanto, a criação de novos cenários de aplicação tem evoluído de forma tímida, se comparado ao desenvolvimento das ferramentas (leitores, “tags”, fontes, etc.) criando um afastamento entre aplicação e proposta. Neste trabalho discutiremos o desenvolvimento de aplicações do RFID associadas a sistemas de informação, especialmente para gestão de acervo, analisando também as dificuldades para geração de aplicativos desta natureza. Um estudo de caso é apresentado, que está em fase final de desenvolvimento, para um sistema de acervo de livros, tomando como experiência a própria biblioteca da Escola Politécnica da USP.Downloads
Publicado
2007-04-05
Edição
Secção
Artigos do CONTECSI
Licença
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